A partir das 19h desta quinta-feira, 23, o bloco carnavalesco afro Angola Janga – que tem produção musical dedicada ao empoderamento e à visibilidade das populações negras – comanda a festa de encerramento do 11º Festival de Verão da UFMG. O show será realizado no Conservatório UFMG, que fica na Avenida Afonso Pena, 1.534, Centro. A participação é gratuita.
Antes, os três espaços culturais que estão sediando o evento ainda recebem algumas atrações no decorrer do dia. De manhã, o miniauditório do Conservatório abriga a palestra Periferia, culturas e religiosidades, em que Heli Sabino Oliveira, professor da Faculdade de Educação, deverá abordar a periferia dos centros urbanos como locais de produção de cultura. Heli vai tratar especialmente da expansão das religiões pentecostais e neopentecostais nessas localidades, associando esse processo às condições sócio-históricas.
A palestra de Heli será ministrada às 10h. A seguir, às 11h, Pedrina de Lourdes Santos, considerada a primeira capitã de Moçambique de Minas Gerais, fala sobre a Festa de Nossa Senhora do Rosário e o Reinado, na palestra Religião de matriz africana.
De tarde, às 15h30, o Espaço do Conhecimento sedia a última edição da visita guiada Corpo e percepção sonora no espaço. Nela, o visitante, de olhos vendados, é guiado e também guia alguém pelo museu, de forma a experimentar as suas exposições com outros sentidos, que não a visão. O Espaço do Conhecimento fica na Praça da Liberdade, 700, Savassi.
E das 19h à s 23h, a fachada digital do Espaço do Conhecimento vai exibir a última mostra da exposição fotográfica Universos (in)visÃveis. Desta vez, as telas do prédio vão abrigar a mostra A visão dos invisÃveis, que apresenta o resultado de oficina homônima, em que pessoas em situação de rua tiveram acesso a câmeras fotográficas para, com elas, retratar as suas realidades.
Performance e oficinas
Durante todo o dia, o ator Felipe Soares vai percorrer o Centro Cultural, o Conservatório e o Espaço do Conhecimento com a sua performance Invisibilidade social. Segundo a sinopse do espetáculo, Felipe simula “o corpo de um homem negro subjugado nas ruas, com uma roupa pouco casual para a posição na qual se coloca, perante os demais transeuntes da cidade grande”.
Paralelamente, as nove oficinas oferecidas nesta edição encerram suas atividades. Assista aos vÃdeos produzidos pela TV UFMG sobre as oficinas Criações poéticas populares, Dança para todos e Cruzinhar.
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